No mês de novembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma variação positiva de 0,28%, situando-se abaixo das expectativas do mercado, que apontavam uma elevação de 0,30%. O índice acumula 4,04% no ano e 4,68% nos últimos doze meses.
Seis dos nove grupos apresentaram alta dos preços em novembro, puxando o índice geral para cima. As maiores variações foram de Alimentação e bebidas e Habitação, que subiram 0,63% e 0,48%, respectivamente. Já no campo negativo, Comunicação, Artigos de residência e Vestuário recuaram 0,50%, 0,42% e 0,35%, respectivamente.
O grupo Alimentação e bebidas, que exerceu a maior influência para a inflação do mês, foi influenciado por um avanço de 0,75% em alimentação no domicílio e 0,32% de alimentação fora do domicílio. Já Habitação, que causou o segundo maior impacto em novembro, foi puxado por uma alta de 1,07% em energia elétrica residencial e 1,02% em taxa de água e esgoto.
No que tange aos índices regionais, a maior alta foi registrada no Rio de Janeiro (0,57), enquanto a maior retração foi em São Luís (-0,39%). São Paulo, que tem o maior peso entre as regiões, teve alta de 0,42% no mês.
Segundo o Boletim Focus divulgado na última segunda-feira (11), as projeções de inflação para 2023 e 2024 estão em 4,51% e 3,93%, respectivamente.
Comparativo
Novembro: 0,28%
Outubro: 0,24%
Setembro: 0,26%
Ano: 4,04%
Últimos 12 meses: 4,68%
O resultado do mês veio abaixo das projeções do mercado, que indicavam alta de 0,30%.
Maiores impactos positivos
Alimentação e bebidas: 0,13 p.p.
Habitação: 0,07 p.p.
Maiores impactos negativos
Vestuário: -0,2 p.p.
Comunicação: -0,2 p.p.
