IPCA sobe 0,26% em maio

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (10), que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,26% em maio, desacelerando após 0,43% registrado em abril. Com o resultado, o indicador acumula alta de 2,75% no ano e de 5,32% nos últimos 12 meses. O IPCA de maio veio abaixo da projeção dos analistas, que estimavam alta de 0,33% na variação mensal e de 5,40% na base anual.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IPCA, sete registraram alta em seus preços. Habitação apresentou a maior variação e o maior impacto (1,19% e 0,18 p.p.) impulsionado pela alta de 3,62% da energia elétrica residencial, representando o subitem com maior impacto no índice (0,14 p.p.).

Em seguida, o grupo de Saúde e cuidados pessoais exerceu a segunda maior variação (0,54%), impactando o indicador em 0,07 p.p.. O avanço do grupo foi influenciado pela alta de 0,69% dos produtos farmacêuticos após a autorização do reajuste de até 5,09% no preço dos medicamentos, a partir de 31 de março.

O grupo de Alimentação e bebidas desacelerou para 0,58%, após registrar 0,80% em abril, puxado pela queda nos preços de tomate (-13,52%), arroz (-4,00%), ovo de galinha (-3,98%) e frutas (-1,67%). Contudo, destacam-se as altas dos preços de itens como batata-inglesa (10,34%), cebola (10,28%), café moído (4,59%) e carnes (0,97%).

Já o grupo Transportes, por sua vez, contribuiu para a desaceleração do IPCA ao recuar 0,37%, impactando o índice em -0,08 p.p.. O resultado foi influenciado, principalmente, pela queda de 11,31% nas passagens aéreas e de 0,72% e nos combustíveis.

No que se refere às expectativas do mercado, o Boletim Focus publicado na última segunda-feira (09) projeta o IPCA em 5,44% para o fechamento de 2025.

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