O que é um fundo de investimento?
Um fundo de investimento é um condomínio que reúne recursos de um conjunto de investidores com o objetivo de obter ganhos financeiros por meio da aquisição de uma carteira de títulos ou valores mobiliários.
Os fundos de investimento possuem um CNPJ próprio, e os ativos pertencem aos cotistas, não às instituições administradora ou gestora.
Vantagens de se investir em fundos de investimento:
Gestão profissional – fundos de investimento contam com uma gestão profissional, exercida por uma gestora de recursos credenciada na CVM.
Fácil acompanhamento – o cotista (investidor) pode acompanhar seu investimento por meio de extratos fornecidos pelo administrador. Além disso, o administrador fornece diariamente informações à CVM, que são disponibilizadas no site da instituição.
Diversificação – por possuir um grande volume de recursos e uma gestão profissional, o fundo de investimento tem a capacidade de diversificar sua carteira, visando reduzir riscos.
Possibilidade de aplicar com poucos recursos – alguns fundos exigem um valor baixo para aplicação. É possível, por exemplo, comprar cotas de um fundo de índice que replica o Ibovespa, principal índice de ações brasileiro, por um valor próximo a 100 reais. Caso o investidor quisesse fazer isso de forma individual, precisaria de um valor consideravelmente superior.
Alguns tipos de fundos de investimento:
Aberto: os cotistas podem solicitar resgate a qualquer momento.
Fechado: os cotistas só podem resgatar os recursos ao término do prazo de duração do fundo ou negociar suas cotas com outro investidor, em alguns casos.
Exclusivo: são constituídos para receber aplicações exclusivamente de um único cotista.
Restrito: a quantidade de investidores que pode participar é limitada.
Algumas classificações de fundos:
Renda Fixa: deve ter como principal fator de risco em sua carteira a variação de taxa de juros, índices de preços ou ambos.
Renda Fixa – Crédito Privado: investe mais de 50% do seu patrimônio líquido em ativos de renda fixa de emissão privada.
FIDIC: destina mais de 50% do seu patrimônio líquido para aplicações em direitos creditórios, como duplicatas, cheques e outros.
Ações: deve aplicar, no mínimo, 67% do patrimônio líquido em ações, bônus de subscrição, BDRs e cotas de fundos de ações.
FIP: fundo de investimento em participações de empresas, geralmente para investidores qualificados e de condomínio fechado.
FII: fundos de Investimento Imobiliário devem ser constituídos sob a forma de condomínio fechado, podendo ter prazo determinado ou indeterminado de duração. Podem investir em imóveis físicos ou títulos relacionados ao mercado imobiliário.
Como escolher o fundo?
Entenda as características dos ativos e qual estratégia se adequa mais ao seu perfil de investidor.
Liste as opções de fundos que utilizam estratégias compatíveis com o seu perfil, disponíveis para aplicação.
Analise o desempenho histórico dos fundos, utilizando indicadores de desempenho e gestão de riscos.
Analise a carteira e os documentos dos fundos, observando os limites permitidos na política de investimentos.
Quais são os custos?
Além dos impostos que podem incidir sobre os lucros (IR e IOF), os principais custos de um fundo de investimento são a taxa de administração, cobrada para custear os serviços prestados para o funcionamento do fundo, e a taxa de performance, que pode ser aplicada para remunerar
o gestor em caso de bom desempenho.
Saiba como usar este conhecimento a seu favor!
Entre em contato com os nossos especialistas via site.