Overview – 01/03/24

UM OLHO NO BRASIL

Governo central tem superávit primário de R$ 79,3 bi em janeiro. Segundo informado pelo Tesouro Nacional, nesta quarta-feira (28), o governo central registrou superávit primário de R$ 79,3 bilhões, valor maior que o observado no mês passado, de R$ 78,9 bilhões. A alta nominal foi de 0,5%, contudo, descontada a inflação, houve queda real de 3,7%. Os dados divulgados demonstraram que a receita total cresceu 3,7% em termos reais, para R$ 279 bilhões, enquanto a despesa total avançou 6,8%, para R$ 158,3 bilhões. O superávit primário do governo central, que compreende as contas de Tesouro, Banco Central e Previdência Social, no mês passado foi resultado de superávit nas contas do Tesouro e do Banco Central, no valor de R$ 96,0 bilhões, frente ao déficit de R$ 16,7 bilhões, observado nas contas da Previdência Social.

PIB do Brasil fica estável no 4º trimestre e fecha 2023 com expansão de 2,9%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (01), que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ficou estável (0,0%) no quarto trimestre de 2023, ante o trimestre anterior. Em termos nominais, totalizou R$ 10,9 trilhões no ano. O dado trimestral veio abaixo do consenso LSEG de analistas, que esperava uma alta de 0,1% para o período. No que se refere ao crescimento no ano, Agropecuária cresceu 15,1%, Serviços 2,4% e Indústria 1,6%. Contudo, dos setores avaliados, apenas as Indústrias de Transformação (-1,3%) e a Construção (-0,5%) fecharam o ano com queda.

Taxa de desemprego no Brasil foi de 7,6% em janeiro, abaixo do esperado. Conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada nesta quinta-feira (29) pelo IBGE, A taxa média de desemprego no Brasil foi de 7,6% no trimestre encerrado em janeiro. Na comparação com o mesmo período de 2023, a taxa de desocupação recuou 0,7 ponto percentual. O dado se mostrou abaixo do estimado pelo consenso LSEG de analistas, que projetava taxa de 7,8%. A população desocupada chegou a 8,3 milhões, enquanto a população ocupada do país atingiu a marca de 100,6 milhões de trabalhadores.

IPCA-15 sobe 0,78% em fevereiro. Segundo dados publicados pelo IBGE nesta terça-feira (27), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,78% em fevereiro. O resultado ficou abaixo da expectativa do consenso LSEG de analistas, de 0,82%, e foi puxado pelos reajustes dos preços de itens que compõem o grupo Educação, que teve alta de 5,07% e representou um impacto de 0,30 p.p. no índice geral. Também se destacaram Comunicação e Alimentação e bebidas, com altas de 1,67% e 0,97%, respectivamente. O único grupo que registrou queda foi o Vestuário, com variação de -0,39% e impacto de -0,02 p.p. no índice geral. O índice, considerado a prévia da inflação oficial, acumula alta de 1,09% no ano e de 4,49% nos últimos 12 meses.

IGP-M recua 0,52% em fevereiro. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou deflação de 0,52% em fevereiro, queda maior que a estimada pelo consenso LSEG de analistas, de -0,50%. O que puxou o IGP-M para baixo foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que recuou 0,90%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, subiu 0,53% em fevereiro, desacelerando em relação ao mês anterior, quando subiu 0,59%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou uma variação de 0,20%, após 0,23% em janeiro.

OUTRO NO MUNDO

PIB dos EUA sobe 3,2% no 4º trimestre de 2023. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Escritório de Análises Econômicas (BEA, na sigla em inglês), o produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos expandiu 3,2% no quarto trimestre de 2023. O resultado ficou abaixo da primeira prévia, divulgada em janeiro, que indicava crescimento de 3,3%. Os novos dados refletiram revisão para baixo do investimento em estoque privado, enquanto houve aumento nos gastos dos consumidores e do governo. Com esse resultado, o PIB real dos EUA cresceu 2,5% em 2023.

Núcleo da inflação do consumo (PCE) dos EUA sobe 0,4% em janeiro. O Departamento de Comércio dos Estados Unidos divulgou, nesta quinta-feira (29), que o núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu 0,4% em janeiro, acelerando em relação à alta de 0,1% observada em dezembro. O indicador, que exclui as variações dos preços de alimentos e energia, teve variação anual de 2,8%, ante 2,9% em dezembro. Os resultados ficaram dentro das estimativas.

Índice de confiança do consumidor dos EUA recua para 106,7 em fevereiro. O Conference Board informou, nesta terça-feira (27), que o índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos recuou de 110,9 em janeiro (dado revisado) para 106,7 em fevereiro. O indicador demonstrou resultado abaixo do estimado pelo consenso LSEG de analistas, de 115,0. O recuo ocorre após três meses de avanços consecutivos no índice.

Inflação do consumidor (CPI) na zona do euro recua para 2,6% em fevereiro. Segundo dados da agência de estatísticas da UE, Eurostat, a inflação da zona do euro avançou 0,6% em fevereiro, acumulando 2,6% em doze menos, apresentando desaceleração frente aos 2,8% em dezembro. O resultado ficou acima das expectativas do consenso LSEG de analistas, de 2,5%. O núcleo da inflação, por sua vez, desacelerou para 3,1%, antes 3,3% no mês anterior. Os dados reforçaram a tendência de que o Banco Central Europeu (BCE) mantenha as taxas de juros inalteradas por mais algum tempo antes de iniciar o ciclo de cortes.

Indústria da zona do euro registra contração em fevereiro pelo 20º mês seguido. A pesquisa do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), divulgada nesta sexta-feira (01), demonstrou que a atividade industrial da zona do euro continuou a contrair em fevereiro, dada a fraca demanda. O indicador caiu para 46,5 em fevereiro, após 46,6 de janeiro, ficando acima da estimativa preliminar de 46,1. Com o resultado, o indicador continuou abaixo da marca de 50, permanecendo na área considerada de retração da atividade, pelo 20º mês.

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