Após subir 0,21% em outubro, o IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial do Brasil, acelerou em novembro, com alta de 0,33%. O valor ficou acima das projeções do mercado, que esperava alta de 0,30%, e foi influenciado pelo grupo de Alimentação e Bebidas, que subiu 0,82% no mês, após retração de 0,31% em outubro. Com o resultado mensal, o indicador acumula 4,30% no ano e 4,84% em 12 meses.
Oito dos nove grupos pesquisados registraram avanço em outubro. A maior variação (0,82%) e o maior impacto (0,17 p.p.) vieram do grupo Alimentação e Bebidas, influenciado especialmente pelo subitem alimentação no domicílio, que subiu 1,06%, após cinco meses consecutivos de queda. Também houve avanço nos grupos de Habitação (0,20%), Artigos de residência (0,24%), Vestuário (0,55%), Transportes (0,18%), Saúde e cuidados pessoais (0,08%), Despesas pessoais (0,52%) e Educação (0,03%), enquanto Comunicação retraiu 0,22%.
No que tange às regiões, as maiores variações foram registradas em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, de 0,61%, 0,56% e 0,47%, respectivamente. Por outro lado, Salvador e Recife registraram deflação de 0,12% e 0,04%, respectivamente.
Conforme indicado no Boletim Focus divulgado na última segunda-feira (27), as projeções apontam para uma inflação de 4,53% no encerramento de 2023 e 3,91% em 2024.
Comparativo
Novembro: 0,33%
Outubro: 0,21%
Setembro: 0,35%
Ano: 4,30%
Últimos 12 meses: 4,84%
Maior impacto positivo
Alimentação e bebidas: 0,17 p.p.
Maior impacto negativo
Comunicação: -0,01 p.p.
